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Carne bovina brasileira começa a ser exportada para o México

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A carne bovina produzida no Brasil pode ser comercializada para o México a partir desta semana. O país já abre o mercado para o produto brasileiro com a habilitação de 34 plantas frigoríficas.

“É um momento histórico para as relações comerciais brasileiras, especialmente para a carne bovina. O Brasil mostra a potência e a grandiosidade da sua pecuária e a expansão de mercados está se tornando uma grande oportunidade para a retomada do crescimento desta atividade econômica. Habilitar 34 plantas frigoríficas para o México é um sonho de mais de uma década que o Brasil tinha e conseguimos realizar”, detalhou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Com a publicação dos requisitos zoosanitários para a importação da carne bovina brasileira na noite desta segunda-feira (06) pelo governo mexicano, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) conclui a negociação iniciada há mais de 12 anos para a comercialização do produto entre os países. Ainda neste ano, o México ampliou o mercado para a carne suína.

Estados que podem exportar carne bovina para o México

O Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Alimentar do México (Senasica) publicou na segunda-feira (6) as Fichas de Requisitos Zoossanitários (HRZ), por meio das quais estabelece as condições sanitárias para a importação de carne bovina segura originária de duas regiões do Brasil. 

A primeira refere-se a Santa Catarina, cujo status sanitário reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) é livre de febre aftosa sem vacinação – mesmo reconhecimento do México -, pelo que esta entidade poderá exportar carne com osso fresca, refrigerada ou congelada. 

A segunda região abrange as importações dos seguintes unidades brasileiras: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins, reconhecida pela OMSA com o status de livre de febre aftosa com vacinação. 

Segundo os técnicos da Direção-Geral de Sanidade Animal (DGSA), para eliminar qualquer risco sanitário relacionado com a febre aftosa, os produtores desses 14 estados poderão exportar para o México apenas carne maturada e desossada, a mesma exigência imposta recentemente à Argentina e há 17 anos para importar carne do Uruguai. 

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