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Brasil e China fortalecem relações bilaterais com assinatura de 20 acordos de cooperação em missão empresarial

ÌNDICE

Durante importante agenda com mais de 30 setores estratégicos da economia brasileira, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) formalizou parceria com a aceleradora Venture Cup China e com a Beijing Hycore Innovation. Além destes, empresas brasileiras como BMV global, Vale, Suzano, entre outras assinaram acordos também para fomentar inovação, sustentabilidade e mais parceria em diferentes setores da economia brasileira e chinesa.

Tradicional parceira da ApexBrasil, a Venture Cup realiza há três edições a semana de inovação com a Agência, além de programa de softlanding para ajudar empresas nacionais na chegada ao mercado chinês. Neste âmbito, o acordo com a Beijing Innovation foi para formalizar instrumento de cooperação com o objetivo de apoiar startups brasileiras a estabelecer negócios com a China, no contexto da competição de empreendedorismo e evento global HICOOL 2023.

As assinaturas ocorreram durante a realização do Fórum Econômico Brasil-China, evento organizado pela ApexBrasil, com apoio do governo federal, do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) e uma ampla rede de parceiros. A plateia reuniu autoridades do Brasil e da China, bem como empresários de ambos os países.

Como agência de promoção de exportações e investimentos, tendo como missão estratégica também a promoção de imagem do Brasil no exterior, a ApexBrasil avalia que o sucesso desta missão empresarial se reflete também na quantidade de acordos assinados que contribuirão para fortalecer ainda mais as relações entre o Brasil e a China.

Parceiro

A China é, desde 2009, o maior parceiro comercial do Brasil e uma das principais origens de investimentos em território brasileiro. Em 2022, a corrente de comércio atingiu recorde de US$ 150,5 bilhões, com exportações brasileiras de US$ 89,7 bilhões e importações de US$ 60,7 bilhões.

Em 2021, a China foi o oitavo maior investidor (e primeiro da Ásia) no Brasil, à frente do Japão, da Coreia do Sul e da Índia. O estoque de investimento estrangeiro direto (IED) da China no Brasil cresceu US$ 7,1 bilhões em 2021, aumento de 31% em relação a 2020. Já o estoque de IED brasileiro na China aumentou 114% entre 2012 e 2021, reforçando a crescente importância do país asiático como destino da internacionalização das empresas brasileiras.

Veja a relação dos acordos abaixo:

  • A Comexport realiza acordo com a Furui para a venda de produtos e soluções da empresa no mercado brasileiro.
  • Motrice Soluções em Energia e China Gansu International Corporation for Economic and Technical Cooperation Co., ltd. (CGICO) firmam memorando na área de Energias Renováveis, com foco na importação e execução de serviços e investimentos.
  • A Sinomec e a Sete Partners firmam parceria nas áreas de energia renovável, agricultura e outros setores.
  • A empresa brasileira BMV global constitui 2 acordos com empresas chinesas para a comercialização de créditos de biodiversidade. Um com a HRH (Chongqing), para promover o comércio e serviço sustentável, e lançamento da plataforma de comércio de crédito de biodiversidade entre a China e o Brasil. E o segundo acordo com a HRH Pharmaceutical, adquirindo o crédito de biodiversidade como mecanismo de compensação do seu impacto ambiental, e a obtenção do selo de boas práticas ESG – selo BMV de sustentabilidade.
  • A ApexBrasil e a Venture Cup China formalizaram parceria para apoiar startups brasileiras a desenvolverem negócios na China, bem como organizar, conjuntamente, a semana da inovação, que terá foco em soluções ligadas à economia verde e de baixo carbono, à sustentabilidade aplicada ao agronegócio e à digitalização.
  • A Suzano assina 3 acordos com parceiras chinesas. 1) O primeiro com a COSCO, para a construção de 17 navios de transporte de celulose e produtos de base biológica, incluindo contrato de transporte de longo-prazo. 2) O segundo, um MoU com o grupo China Paper Company, para colaboração em materiais de base biológica e carbono e investimentos e P&D. 3) E o terceiro, o anúncio do lançamento do Innovability Hub, na Cidade da Ciência de Zhangjiang, em Xangai.
  • A Vale celebra 7 acordos com parceiros chineses.
    1) Um com a Universidade Tsinghua para intercâmbio de conhecimento técnico;
    2) O segundo com a Central South University (CSU) para pesquisas científicas em siderurgia de baixo carbono;
    3) Um terceiro acordo com a XCMG para desenvolvimento da primeira motoniveladora zero emissão do mundo, com porte exclusivo para atividade de mineração com a empresa XCMG. Se bem-sucedido, o projeto permitirá a migração de toda frota de motoniveladoras da Vale nos próximos anos;
    4) Um quarto Acordo de Cooperação será assinado com a Baoshan Iron & Steel (empresa do grupo Baowu) para a produção de biocarvão e suas aplicações, visando soluções de descarbonização na indústria siderúrgica;
    5 e 6) A Vale firma dois acordos com instituições bancárias chinesas: um com o Industrial and Commercial Bank of China (o ICBC) e o Bank of China, para cooperação financeira envolvendo linhas de credito abrangentes para mineracao no Brasil e para grandes projetos ao redor do mundo, além de outras parcerias financeiras, especialmente cooperação financeira verde, fortalecendo projetos de energia verde.
    7) A Vale Indonésia assinou, ainda, um sétimo acordo de investimento em projeto com a Tisco (grupo Baowu) e a Xinhai para a construção de uma planta de processamento de níquel RKEF e outras instalações de apoio. O projeto, com potencial de baixo carbono, utilizará energia alimentada a gás.
  • O Banco BOCOM BBM anuncia sua adesão ao CIPS (China Interbank Payment System), que é a alternativa chinesa ao Swift. A expectativa é a redução dos custos de transações comerciais com o câmbio direto entre BRL e RMB. O banco será o primeiro participante direto desse sistema na América do Sul.
  • A sucursal brasileira do Industrial and Commercial Bank of China (Brazil) passa a atuar como banco de compensação do RMB no Brasil. As reduções das restrições ao uso do RMB objetiva promover ainda mais o comércio bilateral e facilitar investimentos com o RMB.
  •  A Odebrecht Engenharia e Construção, a Power China e a Sete Partners firmam parceria para trazer soluções conjuntas a projetos de infraestrutura no Brasil.
  • A Sete Partners e a Tianjing Food Group se associam para a criação de uma empresa binacional, visando ampliar investimentos na cadeia agrícola brasileira em diversas áreas, inclusive logística.
  • A ApexBrasil e a Beijing Hycore Innovation assinaram instrumento de cooperação com o objetivo de apoiar startups brasileiras a estabelecer negócios com a China, no contexto da competição de empreendedorismo e evento global HICOOL 2023.

(*)   Com informações da ApexBrasil

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